Por meio de denúncia anônima, uma guarnição da PM, sob o comando do subtenente Amarildo, constatou que o menor, de 11 anos, estava sendo imobilizado por uma grossa corrente em sua própria casa.
A movimentação das diversas viaturas na porta da casa logo chamou atenção dos vizinhos e, de mediato, se aglomerou uma multidão em frente à residência de Patrícia. Todos queriam ver de perto para ter certeza da crueldade da mãe com o filho.
Uma viatura do Corpo de Bombeiros foi acionada para dar apoio. Os bombeiros tiveram que serrar a corrente que estava presa ao tornozelo da criança.
O Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente (CTCA) foi acionado pelos policias, e o conselheiro Gilberto Soares dos Santos, Beto Jamaica, esteve na residência e ficou revoltado com o que viu.
De acordo com a vizinhança, o garoto vive maior parte do tempo acorrentado. Os policiais ainda contaram que, segundo testemunhas, a mãe acorrenta o menor para não ser incomodada por ele quando está se divertindo com o amante.
Quando a polícia chegou à residência, Patrícia estava bebendo em um bar na rampa do Rio Tocantins. Ela mesma foi verificar o que estava acontecendo na casa.
Com a voz bastante enrolada por causa da quantidade de bebidas ingeridas, ela tentou explicar a medida extrema, mas os policiais não quiseram explicação e a encaminharam para a delegacia.
O menor foi recolhido pelo CTCA e encaminhado para o abrigo mantido pela Secretaria de Assistência Social.
Os outros filhos de Patrícia são todos de pais diferentes, três foram entregues ao pai, enquanto que o mais novo ficou sob responsabilidade de uma das avós.
Já na delegacia, Patrícia falou que acorrentou seu filho porque estava atendendo a sugestões dos vizinhos. “Meu filho roubou quatro telefones celulares semana passada, não aguento mais”, tentou argumentar a mãe. (Diário do Pará)
Escola de Eletricistas
Há 6 meses
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