Funcionários dos Correios continuam em greve, de acordo com a assembleia geral ocorrida no final da tarde de ontem. Durante a manhã, os carteiros fizeram um ato em frente à unidade dos Correios de Ananindeua. De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correiros, Edson Leão, a greve, iniciada ontem, foi motivada principalmente pela proposta da empresa de fazer o reajuste salarial baseado apenas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,5%.Leão contou que foram 47 rodadas de negociação, mas sem sucesso. “No vale alimentação esse reajuste chegaria a apenas R$ 0,90, o que é um absurdo. Essa foi a pior proposta que a empresa apresentou em 10 anos e nós não vamos aceitar”. Entre as reivindicações estão melhores condições de trabalho e entregas das correspondências apenas pela parte da manhã, já que durante a tarde o sol é intenso e as ruas ficam mais desertas. Além disso, os trabalhadores pedem reajuste salarial de R$ 300,00 em todas asfunções.Até a manhã de ontem 80% da categoria estava paralisada, inclusive em outras regiões do Estado, como Marabá, Rondon do Pará e Castanhal. Em nível nacional, 23 estabelecimentos estão com os serviços de distribuição domiciliar parados. No Pará, a média do sindicato é de que cerca de 110 mil correspondências estão acumulando diariamente. Para a população a greve traz prejuízos. “Eu vim aqui pegar uma encomenda, mas fui informado que eles estão em greve. Mandaram eu voltar amanhã, agora vou ter que esperar porque não tem outro jeito”, reclamou o técnico em eletrônica Jair Braz.Em Marabá, 25 carteiros, motoristas e operadores de transporte da agência dos correios e telégrafos estão de braços cruzados. Os grevistas se mantêm na frente da agência, onde armaram rede e aproveitam o tempo para ler e até fazer churrasco. (Diário do Pará)
Escola de Eletricistas
Há 6 meses
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